Uma comitiva composta por prefeitos brasileiros foi surpreendida por alertas de sirene em Israel na madrugada desta 6ª.feira (13.jun.25).
Eles precisaram se abrigar em um bunker no campus da Beit Berl College, em Kfar Saba, durante ataques do país ao Irã.
Os prefeitos Cícero Lucena (PP-João Pessoa), Álvaro Damião (União - Belo Horizonte), Johnny Maycon (PL -Nova Friburgo), Welberth Rezende (Cidadania - Macaé) e Nélio Aguiar, secretário regional de Governo do Baixo Amazonas, estão no país para conhecer tecnologias de segurança pública.
O espaço aéreo de Israel foi fechado, e eles não sabem quando poderão retornar.
Johnny Maycon relatou que os alertas de emergência soaram por volta das 4h (horário local), quando receberam mensagens do governo israelense em seus celulares. Foram então levados a um bunker para proteção. Cícero Lucena pediu ajuda ao presidente da Câmara para agilizar o retorno.
Sirenes tocaram duas vezes durante a permanência na universidade, segundo o prefeito de João Pessoa. Diante da incerteza sobre o tempo de permanência, ele acionou o deputado Hugo Motta, que afirmou estar em contato com o Itamaraty para garantir segurança e retorno do grupo.
No Twitter, o deputado Motta informou que acompanha de perto a situação e trabalha junto ao chanceler Mauro Vieira para garantir a proteção dos brasileiros em Israel. A tensão aumenta após ataques israelenses no país vizinho.

O QUE ACONTECEU
Na ofensiva, Israel matou dois altos generais do Irã: Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas, e Hossein Salami, líder da Guarda Revolucionária. A TV estatal iraniana confirmou a morte dos militares e de dois cientistas nucleares.
A Guarda Revolucionária é o grupo mais poderoso do Exército iraniano, criado após a Revolução Islâmica de 1979. O clima de guerra preocupa não só a região, mas também brasileiros que estão no país em meio ao conflito.